O violino é um instrumento de quatro cordas,mi, lá, ré, sol - do naipe das Cordas Friccionadas, que seria corresponde ao Soprano da voz humana. O timbre do violino é agudo, brilhante e estridente, mas, dependendo do encordoamento utilizado, pode-se produzir timbres mais aveludados e mornos. Na orquestra, o líder do naipe de primeiros-violinos é chamado de spalla. Depois do maestro, ele é o comandante da orquestra. O spalla fica bem à esquerda do maestro, logo na primeira estante do naipe dos primeiros-violinos. O som geralmente é produzido pela ação de friccionar a crina de um arco de madeira sobre as cordas. Esticada na parte inferior do arco está a crina, que é feita de vários fios de crina de cavalo, ou de material sintético. A crina de cavalo dá uma maior qualidade ao som. Antes de tocar o instrumento, o violinista passa sobre a crina uma resina chamada Breu, que tem o efeito de produzir o atrito entre os fios da crina e as cordas, gerando o som. O som produzido pelas cordas é transmitido ao corpo oco do violino, denominado caixa de ressonância, pela alma, um cilindro de madeira que fica dentro do corpo do violino, mais ou menos embaixo do lado direito do cavalete. A alma liga, mecânica e acusticamente, o tampo superior ao inferior do violino, fazendo com que o som vibre por todo o seu corpo. O Violino requer muitos cuidados, já que é um instrumento "sensível" às variações de temperatura e humidade, além de ser muito frágil. Recomenda-se sempre passar por ele uma flanela limpa e seca após tocá-lo e, sempre, guardá-lo em local longe do sol, poeira e humidade. E sempre afrouxar o arco após o uso, para que o mesmo não fique torto.
História do violino
Os primeiros violinos foram feitos na Itália em meados do fim do século XIV e início do século XV, evoluindo de antecessores como arebec, vielle e a lira de braccio. Durante duzentos anos, a arte de fabricar violinos de primeira classe foi atributo de três familias de Cremona na Itália - os Amati, Guarneri e Stradivari (com a latinização deu-se stradivarius, Guarnerius).
O violino propriamente dito manteve-se inalterado por quatrocentos anos. A partir do século XIX modificou-se apenas a espessura das cordas, o uso dum cavalete mais alto e um braço mais inclinado. Inclusive, a forma do arco consolidou-se +/- nessa época. Originalmente com sua côncavidade voltada para o violino, o arco agora tem sua concavidade exteriormente, graças às mudanças feitas pelo fabricante de arcos François Tourte à pedido do virtuose Giovanni Battista Viotti, em 1782. O violino tem longa história na execução de músicas folclóricas, que vêm desde os seus antecessores(como o vielle). Sua utilização tornou-se mais expressiva a partir da segunda metade do século XV.
Posição correta
O violino propriamente dito manteve-se inalterado por quatrocentos anos. A partir do século XIX modificou-se apenas a espessura das cordas, o uso dum cavalete mais alto e um braço mais inclinado. Inclusive, a forma do arco consolidou-se +/- nessa época. Originalmente com sua côncavidade voltada para o violino, o arco agora tem sua concavidade exteriormente, graças às mudanças feitas pelo fabricante de arcos François Tourte à pedido do virtuose Giovanni Battista Viotti, em 1782. O violino tem longa história na execução de músicas folclóricas, que vêm desde os seus antecessores(como o vielle). Sua utilização tornou-se mais expressiva a partir da segunda metade do século XV.
Posição correta
Corpo erecto e busto para frente. As pernas devem ficar um pouco abertas, para não se cansar, e para estabilizar o equilíbrio do corpo. A perna direita pode ser recuada um pouco para trás. Motivo: Quando o movimento do arco for rápido, o braço direito terá maior facilidade para executar as notas. O peso do corpo fica mais apoiado na perna esquerda.
Posição do violino no corpo
O violino deve ser colocado em cima da clavícula esquerda e apoiado de leve no ombro esquerdo. O braço esquerdo deve estar na mesma direção do pé esquerdo. Inclinar o violino para o lado direito. Puxar a queixeira e encostá-la no queixo, para manter o violino horizontalmente. Não levantar nem abaixar o ombro esquerdo; deixá-lo solto. A técnica do violino é muito delicada. Forçando-se o ombro, o movimento dos braços será impedido. Se o ombro for baixo, usar espaleira, para não forçar o pescoço nem o ombro. A espaleira é para adaptar o instrumento ao corpo do aluno. Há pessoas que não precisam usar espaleira, pois seu corpo já é adequado ao violino. A queixeira deve ser adequada a cada pessoa para que o vioinista fique bem à vontade. Quando segurar o violino, a posição tem de ser natural, isto é, sentir o violino como se fosse uma parte do corpo Observadas as posições acima explicadas e o arco tocado com leveza, liberdade, harmonia de movimentos e perpendicular em relação à corda, é mais fácil de se tocar.
Como usar a mão esquerda
O cotovelo esquerdo deve situar-se por de baixo do tampo do violino, sendo a melhor posição o cotovelo encontrar-se mais para a direita do violino. Para facilitar a movimentação dos dedos esquerdos, o pulso deve estar na mesma direcção do antebraço e completamente relaxado. A juntura dos dedos esquerdos deve estar na altura das cordas. Os 4 dedos (indicador, médio, anular e mínimo) devem estar arredondados. Colocá-los na direcção da corda para depois pousá-los. O polegar deve estar apoiado de leve no braço do violino, entre os dois primeiros dedos (indicador e médio). O polegar deve estar assim para que os 4 dedos restantes se apoiem com a mesma força nas cordas. Se alguém tiver o polegar maior, este sobressairá para cima do braço do violino ao apertar à corda sol. Quando as cordas forem abaixadas pelos dedos, cuidado para não endurecer as falanges dos dedos, nem o cotovelo. Os dedos devem ser colocados sem força, de leve modo sobre as cordas. Quando os dedos não estão sendo usados, deixá-los na posição natural, isto é, arredondados. Conservar a mesma forma e força nos 4 dedos para que as notas soem com som limpo e igual.
Como pegar o arco
Deixar o braço direito solto, como se estivesse andando. Pegar no arco com a mão direita livre, sem modificar sua posição. Isto facilitará a movimentação do arco nas cordas. Forma igual à anterior, com as duas falanges do polegar um pouco curvadas. A extremidade do polegar deve estar na extremidade do talão, deixando o polegar metade para a madeira do arco e metade para o talão. O polegar deve estar perpendicular em relação ao arco. Segurar o arco entre a 1ª e 2ª falanges do indicador e na 1ª falange do médio; deixar o dedo mínimo na forma arredondada e perto do botão do arco. O dedo anular é deixado naturalmente. O polegar deve estar no meio do dedo indicador e do médio, só que do outro lado do arco. Segurar o arco correctamente é muito importante para uma boa execução. O indicador direito controla a pressão do arco nas cordas, o que afecta o volume e o timbre do instrumento. O violinista, precisa manter todo o corpo relaxado, à vontade.
Técnicas de violino
Pizzicato(lê-se pitzi-cato) - Os violinistas nem sempre usam o arco quando tocam: pizzicato consiste em tocar as cordas com os dedos, dando pequenos puxões ou beliscadas. Raramente se estende pela melodia inteira e quando se lê na partitura a palavra "arco" os executantes interrompem o pizzicato e voltam a usar o arco.
Col legno - "Com a madeira", o arco é segurado de lado, de forma que a madeira do arco bata nas cordas, produzindo um curioso efeito estalado. Aparece no começo de "Marte, o Mensageiro da Guerra", da suíte de Holst Os Planetas.
Vibrato - Uma das importantes técnicas de instrumentos de cordas. Existem 3 tipos de vibrato: o de dedo, o de punho e o de braço. Consiste em fazer o som vibrar, formando uma flutuação mínima na afinação da nota, para cima e para baixo. O vibrato de dedo é para passagens mais rápidas. O de punho é o mais comum e o de braço é para expressar com certa força, paixão, drama no trecho. É usado sobretudo em notas longas.
Corda dupla - Significa tocar, ao mesmo tempo, em duas ou três cordas, e consequentemente duas ou três notas, de uma só vez. No violino não é possível tocar simultaneamente mais do que três notas.
Harmonicos - Notas suaves produzidas pelo toque muito leve com a polpa dos dedos em pontos estratégicos sobre a corda. Assemelham-se às notas da flauta e são usadas com mais frequência na música moderna.
Glissando - O violinista escorrega o dedo sobre a corda, tocando todas as notas dentro do intervalo tocado, o que permite que todos os sons interpostos sejam ouvidos. Os glissandos aparecem quase exclusivamente nas músicas do século XX.
Sul ponticello - "Na pontezinha", indica que o violinista deve passar o arco próximo ao cavalete, o que origina um som de timbre agudo, de arranhudura.
Stradivari
Os violinos Stradivarius são os mais valiosos do mundo. Foram feitos mais de mil instrumentos entre eles violinos, violas, violoncelos e outros instrumentos de cordas pelo mestre Antonio Stradivari (1644-1737) mas actualmente existem poucos instrumentos feitos por ele no mundo. Um Stradivarius de 1720 que não é dos mais famosos foi comprado num leilão em Novembro de 1990 por 1,7 milhão de dólares. Um dos vários segredos da beleza estética dos violinos de Stradivari reside em que o seu construtor desenhava-os utilizando secção Áurea. A secção Áurea representa um elemento de equilíbrio estético. Já a sua qualidade sonora, mesmo com as tecnologias existentes, nunca foi superada. É bastante provável que seja apenas fruto da idade dos instrumentos.
Fonte: http://www.g-sat.net/showthread.php?90073-O-Violino-e-a-sua-Hist%C3%B3ria
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