FLAUTA



Flauta Transversal

Um dos principais contribuidores para a evolução da flauta transversal foi Theobald Boehm. Theobald Boehm nasceu em 1794 e faleceu em 1881.

Este era flautista, compositor e empresário, inventou o tipo de flauta que se tornou a base para o moderno instrumento um pouco mais de um século e meio atrás. Entre 1821 e 1831 Boehm viajou pela Europa, muitas vezes realizando as suas próprias composições. Theobald Boehm desenvolveu uma flauta de metal com um furo cilíndrico novo em 1847, usando um mecanismo semelhante ao da flauta de 1832.
Depois de Louis Dorus , um antigo defensor da flauta Boehm, substituiu Jean-Louis Tulou como Professor no Conservatório de Paris em 1860, a flauta Boehm, cilíndrica e modificada por fabricantes franceses tornou-se instrumento oficial numa instituição influente. O padrão francês foi posteriormente adotado por workshops americanos e assim se tornou a forma padrão da flauta moderna. Mudando ideais de tom e entonação levou a outras alterações na metade do século 20.

A primeira flauta transversal tinha um aspeto primitivo muito pouco desenvolvido. Naquela época o Homem com tamanha inteligência consegue construir tal coisa. Esta flauta era feita em osso ou madeira oca, e depois furada para colocar os dedos e a boca.
A primeira flauta transversal foi criada à muitos séculos. Os primeiros hominídeos criaram alguns dos instrumentos, que hoje em dia, são bastante desenvolvidos.

Se refletirmos sobre isto podemos chegar a uma conclusão.
O Homem foi evoluindo, a sua inteligência também e para tirar proveito disso começa a criar. Com as coisas que tinha à mão, trabalhou-as, transformando um pedaço de madeira ou um osso que restou da última refeição num instrumento musical.
Uma grande magia sem magia.

O HOMEM TEM AS MÃOS E SABE TRABALHAR COM ELAS.

Na minha opinião, a flauta transversal é um dos instrumentos mais difíceis de aprender, no entanto um dos mais bonitos de tocar e de ouvir.

É difícil de aprender, porque é um instrumento de sopro e estes exigem mais de nós. Ao aprender este instrumento começamos por treinar a parte do sopro, treinamos a nossa caixa toráxica para que mais tarde possamos exigir mais dela e tirarmos proveito disso. A seguir, com o avanço na aprendizagem do solfejo podemos começar a ler pequenas pautas e a partir daí evoluir. Com o sopro um pouco mais desenvolvido podemos prosseguir e passar às pautas maiores.

Toda esta atividade não é feita de um dia para o outro, são precisos alguns anos de aprendizagem.

Quando se toca é como se se tivesse num mundo completamente diferente do nosso, onde a magia de tocar é completemente diferente, a música nunca é "a desaparecida" e tem realmente o seu aspeto verdadeiro.

É claro que isto é só uma forma de descrever o grande sentimento que os flautistas sentem e vivem no momento que tocam.

Ao som de uma flauta apetece parar, olhar, muito devagarinho fechar os olhos e sonhar com coisas de outro mundo onde só a flauta nos pode levar. Este instrumento é diferente dos outros, porque no seu tom perfeito a nossa imaginação pode voar para além de tudo o que não esteja ao nosso alcance.
A Flauta Tansversal é um dos instrumentos que quando bem tocado tem um som maravilhoso. Não há só um tipo de Flauta Transversal, existem muitos outros:

-Flautim ou Piccolo – Soa uma oitava acima da flauta soprano;
-Flauta soprano em Sol – Afinada uma quinta acima da flauta padrão;
-Flauta soprano – É a flauta transversal mais utilizada, padrão para o desenvolvimento das outras;
-Flauta alto ou em Sol – Flauta transpositora afinada em Sol, soando assim, uma quarta justa abaixo da flauta soprano. Pode ser recta ou em forma de "J";
-Flauta baixo – Soa uma oitava abaixo da flauta soprano, possuindo uma sonoridade mais aveludada. Pela grande dimensão, possui o corpo curvo, em "j";
-Flauta contralto - Em Sol, soa uma quarta abaixo da flauta baixo;
-Flauta Contrabaixo- Em Dó, soa duas oitavas abaixo da flauta.

A flauta transversal é um dos instrumentos mais antigos que se conhece. Devido à sua facilidade de construção e som melodioso, é um instrumento não palhetado. Possui um orifício por onde o instrumentista sopra perpendicularmente ao sentido do instrumento e é um aerofone da família das madeiras.


A extensão normal da flauta é de três oitavas.


Até ao barroco, a flauta transversal dividia igualmente o campo da instrumentação com as flautas, como a flauta doce, porém a partir do século XVIII, esta passou a ser mais importante. A flauta transversal como a conhecemos hoje, a partir de um aperfeiçoamento feito pelo flautista e pesquisador de instrumentos Theobald Boehm, que descreveu seu modelo de flauta no livro "The Flute and Flute playing". A Flauta era originalmente de madeira, passando mais tarde, a fabricá-la em prata ou outro metal que confere uma maior intensidade do som, melhor afinação e mais facilidade de uso das chaves.


Uma flauta é composta por:

Bocal - ossui um orifício com as bordas em formato adequado para que o instrumentista apoie comodamente o lábio inferior. Numa extremidade, há uma peça móvel formada cortiça com um ressonador de metal, movendo-se, ajustamos a afinação da flauta (geralmente as flautas vêm com um bastão indicando a distância correcta do ressonador ao centro do orifício. Na outra extremidade, encaixa-se o corpo.

Corpo - possui diversas perfurações e um sistema complexo de chaves e outros mecanismos.

Pé - corresponde a uma extensão do corpo, possuindo três ou quatro chaves. Termina geralmente na chave de Dó, mas há flautas que se estendem até o Sib .




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Apostilha Flauta Transversal

Apostilha-de-flauta-transversal-ccb.pdf

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